sábado, 15 de agosto de 2015

ALMA FEMININA

"A vida pode ser dura com a gente... 
Nos jogar às paredes.
 
Nos vender ilusões.
 
Nos roubar alguns sonhos.
 
Por mais que ela nos moa, lembre-se: É no chão, onde tudo floresce.
 
Hoje você é pó, amanhã será flor!"
___ Bruno de Paula

(imagem extraída do Google)

Acabei de ler esse texto e me fez lembrar das pequenas e grandes provas pelas quais passamos diariamente. Mesmo que a vida esteja correndo como esperávamos, sempre haverá situações que nos colocará em dúvidas. Agir assim ou assado... como contar o que vimos...  como demonstrar esse sentimento novo que desafiando-nos, brotou nesta manhã desalinhando nosso coração... Momentos de opções, escolhas ... como deixar isso para ficar com aquilo, comportamento típico da alma feminina.
Nós, mulheres, não sabemos ser pela metade, desejamos tudo sempre, nossa alma quer a integridade, a totalidade da vida na vida.
Amamos com a intensidade de um náufrago, ou teremos terra firme ou morreremos afogados nas ondas que a vida dá a cada momento, se refazendo, se reinventando, se mostrando que nada é fixo, nada é eterno, nada é para sempre. Assim mesmo amamos, como se esse sentimento fosse eterno, para todo o sempre até o final dos tempos.
A cada entrega que fazemos deixamos um pouco de nossa alma, de nossa vontade, de nossa alegria, e assim cheias pelas metades seguimos felizes e incompletas como se a vida fosse nos reabastecer novamente no dia seguinte.
Nos entregamos aos amores de juventude, aos amores maduros, aos filhos, esses amores eternos, aos amigos, a família, aos trabalhos, aos estudos, aos caminhos trilhados e aos sonhados, e assim prosseguimos deixando para traz nossas pegadas, nossas marcas, nosso cheiro de mulher guerreira, forte, destemida e ao mesmo tempo tão frágil, tão carente e tão sentida.
Um dia, como por acaso, descobrimos que a cada tropeço nos fizemos mais fortes, que a cada queda nos tornamos mais firmes, que a cada desilusão nos tornamos mais confiantes e assim abrimos as portas e as janelas de nossas almas e amamos como nunca, loucamente e conscientemente como simples flores que nascem, florescem, perfumam e morrem para que outras flores possam renascer neste jardim imenso que é a vida.
A vida sempre continua ...



Sonia Buzanello

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