ALMA
FEMININA
"A vida pode ser dura com a
gente...
Nos jogar às paredes.
Nos vender ilusões.
Nos roubar alguns sonhos.
Por mais que ela nos moa, lembre-se: É no chão, onde tudo floresce.
Hoje você é pó, amanhã será flor!"
Nos jogar às paredes.
Nos vender ilusões.
Nos roubar alguns sonhos.
Por mais que ela nos moa, lembre-se: É no chão, onde tudo floresce.
Hoje você é pó, amanhã será flor!"
___ Bruno de Paula
(imagem extraída do Google)
Acabei de ler esse texto e me fez
lembrar das pequenas e grandes provas pelas quais passamos diariamente. Mesmo
que a vida esteja correndo como esperávamos, sempre haverá situações que nos
colocará em dúvidas. Agir assim ou assado... como contar o que vimos... como demonstrar esse sentimento novo que
desafiando-nos, brotou nesta manhã desalinhando nosso coração... Momentos de
opções, escolhas ... como deixar isso para ficar com aquilo, comportamento
típico da alma feminina.
Nós, mulheres, não sabemos ser pela
metade, desejamos tudo sempre, nossa alma quer a integridade, a totalidade da
vida na vida.
Amamos com a intensidade de um
náufrago, ou teremos terra firme ou morreremos afogados nas ondas que a vida dá
a cada momento, se refazendo, se reinventando, se mostrando que nada é fixo,
nada é eterno, nada é para sempre. Assim mesmo amamos, como se esse sentimento
fosse eterno, para todo o sempre até o final dos tempos.
A cada entrega que fazemos deixamos um
pouco de nossa alma, de nossa vontade, de nossa alegria, e assim cheias pelas
metades seguimos felizes e incompletas como se a vida fosse nos reabastecer
novamente no dia seguinte.
Nos entregamos aos amores de juventude,
aos amores maduros, aos filhos, esses amores eternos, aos amigos, a família,
aos trabalhos, aos estudos, aos caminhos trilhados e aos sonhados, e assim
prosseguimos deixando para traz nossas pegadas, nossas marcas, nosso cheiro de
mulher guerreira, forte, destemida e ao mesmo tempo tão frágil, tão carente e
tão sentida.
Um dia, como por acaso, descobrimos que
a cada tropeço nos fizemos mais fortes, que a cada queda nos tornamos mais
firmes, que a cada desilusão nos tornamos mais confiantes e assim abrimos as
portas e as janelas de nossas almas e amamos como nunca, loucamente e conscientemente
como simples flores que nascem, florescem, perfumam e morrem para que outras
flores possam renascer neste jardim imenso que é a vida.
A vida sempre continua ...
Sonia Buzanello
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